E novamente este espaço fala do Pânico. Eles poderiam ser menos polêmicos, né? Tanta pauta pra comentar e novamente, falo deles. Mas, vamos ao comentário: no programa de ontem, devido a proibição de Silvio Santos, o Pânico decidiu “enterrar” o Silvio do Pânico, imitação feita pelo Wellington Muniz, o Ceará.
Muita, mas muita gente, achou desrespeito com o Silvio, que sempre foi solicito com o programa. Porém, muita gente achou uma ótima sacada, e eu fui um deles. Eu não entendo a lógica de quem achou desrespeito, afinal, o que foi “enterrado” foi o Silvio deles, não o Silvio original. Foi uma ironia a proibição. Mais sarcástico e anárquico, impossível. Porém, principalmente os fãs do SBT, não acharam isso.
Como disse no twitter, ontem à noite: Silvio Santos é o maior apresentador do país? Lógico que é. Mas é um ser sobrenatural? Não. As pessoas colocam algo ou alguém em um patamar, como se fosse Deus. Ele merece respeito? Claro. Porém, ele é uma pessoa como outra qualquer e pode ser ironizada.
Eu acho que a proibição foi correta, afinal, se Silvio não falou o palavrão, por que colocar na boca dele algo que não disse? Agora, dizer que uma ironia extremamente criativa e bem bolada é falta de respeito? Por isso, às vezes, reclamam que o humor brasileiro é tão “quadrado”.
O que aconteceu é que o Pânico pagou pelos exageros: precisava raspar o cabelo da Babi Rossi? Precisava ir no funeral da Amy Winehouse e zoar os familiares? Precisava engordar o Vesgo numa brincadeira boba? Não. O Pânico está pagando pelos exageros que já cometeu e quando vem com uma boa sacada, é considerado exagero. Talvez o Pânico seja “freak show” demais para o Brasil ou eles que apelam demais. Pra se pensar…
Texto retirado do site RD1 Audiência !!!
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